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O medo que nos move (Parada obrigatória para prosseguir)

  O medo que nos move Às vezes, sem querer, me deparo pensando em um futuro distante, é sufocante, angustiante, a ideia de fazer um corte no tempo por alguns instantes e imaginar fragmentos de nossa vida não vivida, como em estante suja do tempo que ainda nem existe. Essas lembranças, que são meras especulações, nos trazem medo, nos faz indagar: além de mim, quem estará lá? Por óbvio que o pressuposto e petulância de achar que eu estarei lá, não passa de um desejo sombrio, esperançoso, temeroso fim honroso. Depois de tanto pensar, retomo em mim, revolto, engano-me: já venci três décadas, vencerei mais três. Infelizmente, não é um jogo de xadrez, não há estratégia que nos faça vencer. Para os pessimista, é uma batalha perdida, com um passaporte bem definido, o tempo que corre sem cansar, insaciável, vendeu teu momento para o próximo, a vitória é dele. O "eu era feliz e não sabia" junto ao "será se serei feliz um dia", é a antítese de quem vive entre a o imutável e a